Paulo Gustavo – Foto: Reprodução/instagram

Algumas peças de roupa carregam mais do que tecido: guardam momentos, memórias e afetos. Foi com essa ideia que nasceu um leilão muito especial — onde cada item revela um fragmento da vida de Paulo Gustavo e, ao mesmo tempo, abre caminho para transformar realidades.

Viúvo do ator e pai de seus filhos, Thales Bretas decidiu dar novo destino a parte do guarda-roupa pessoal de Paulo. Entre figurinos de cena e roupas do dia a dia, estão objetos que testemunharam risos, palcos, bastidores e encontros. Em vez de manter tudo guardado, Thales escolheu compartilhar. E mais: transformar esse gesto em apoio direto a quem mais precisa.

O resultado é um leilão beneficente que acontece entre 11 e 18 de agosto, na plataforma Gringa, referência em moda circular de luxo. Todo o valor arrecadado será doado às Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), organização filantrópica que há décadas oferece cuidado e dignidade a milhares de brasileiros em situação de vulnerabilidade.

A conexão entre Paulo Gustavo e a OSID é antiga e profunda. Devoto de Santa Dulce dos Pobres, ele não apenas admirava a missão da instituição como contribuiu ativamente para que ela crescesse: fez doações expressivas em vida e acompanhou de perto projetos sociais voltados ao tratamento de pacientes com câncer.

A escolha da Gringa como parceira dessa ação também vem carregada de significado. A fundadora da marca, Fiorella Mattheis, foi amiga de longa data de Paulo. A iniciativa, portanto, é construída com laços reais — de amizade, de respeito e de memória compartilhada.

Este não é apenas um leilão de peças de roupa. É uma homenagem. Um ato de generosidade que se multiplica. Uma oportunidade rara de se conectar, de forma concreta, com o legado afetivo e social de um artista que jamais será esquecido.

Quem arremata uma peça leva para casa mais do que estilo: leva um símbolo de empatia, leva parte da história de alguém que usou sua fama para fazer o bem — com humor, com afeto, com propósito.

Entre os tecidos e costuras, permanece o que não se pode ver, mas se sente: o amor que segue adiante.