Boss – Foto: Divulgação

Sob o tema Boss Paradox, o verão 2026 da marca surge funcional e descomplicado. A Boss suaviza sua austeridade ao unir referências esportivas à alfaiataria precisa, criando looks femininos e masculinos de silhuetas fluidas. A inspiração veio da simplicidade arquitetônica dos anos 1960 e das obras do alemão Dieter Rams, cuja clareza e precisão se refletem nas linhas geométricas da coleção.

O espaço industrial Fonderia Macchi, em Milão, foi transformado para a apresentação com uma instalação de Boris Acket, artista holandês que explora luz, sombra, movimento e som para criar atmosferas imersivas. Esse cenário dialogou com a proposta da marca de tensionar ordem e caos: de um lado, a disciplina do design de Rams; de outro, a liberdade criativa da dança contemporânea de Pina Bausch, inspiração para os toques de desordem que suavizam peças de corte rigoroso.

Na passarela, bolsos utilitários modernizaram vestidos elegantes, trench coats reafirmaram a tradição da alfaiataria e um cardigã invertido ganhou destaque. Cintos finos e faixas marcaram cinturas baixas em produções arrematadas por flats, enquanto bolsas amplas roubaram a cena.

Na primeira fila, David Beckham apresentou o retorno de sua linha BECKHAM x BOSS, que celebra a herança da alfaiataria com a versatilidade do guarda-roupa contemporâneo.