A 48° edição da Casa de Criadores começou nesta segunda-feira (26.07), com apresentações 100% digitais e a estreia de dez marcas. No primeiro dia, o público pode ver as novas coleções de labels veteranas, incluindo Vicenta Perrotta, e conhecer o trabalho das estreantes Mônica Anjos e Brocal, marca da cantora Tulipa Ruiz.
Veja abaixo dez coisas que amamos da coleção:
A sustentabilidade
Vicenta Perrotta abre os desfiles com a coleção “Catálise” que usou tecidos da antiga Néon de Dudu Bertolini e Rita Comparato.
A iniciativa
A Rede Ateliê TRANSmoras, comandada por Vicenta Perrotta apresenta nesta temporada duas marcas novas comandadas por estilistas trans: Vista Vaskes e Franka. A iniciativa reforça que apenas unidos seremos mais fortes.
O tridimensional
O Studio Ellias Kaleb traz sua moda escultural, ao som de poemas, com peças que prezam pelo tridimensional e são cheias de excessos.
A crítica
Dario Mittmann chega levantando a problemática atual vinda da vida digital. A ansiedade e depressão levaram a marca a optar por um uso divertido, ao mesmo tempo, crítico de emojis e cores vivas.
A positividade
Jorge Feitosa nos convida a votar no amor. Com mensagem tão necessária nestes tempos caóticos que vivemos a coleção é um respiro repleto de texturas, patchworks e decorações cheias de positividade.
A representatividade
Destaque para o casting sem idade de Jorge Feitosa.
A homenagem
Mônica Anjos se inspira no trabalho artístico da bailarina e coreógrafa Mercedes Baptista, responsável pela criação do balé afro-brasileiro. A ancestralidade presente no trabalho de Mercedes é o ponto de partida para que a marca crie uma coleção cheia de movimentos e cartela de cores que homenageia a terra, o chão e o solo.
A união
Tulipa Ruiz e Gustavo Ruiz Chagas apresentam sua Brocal que estreia na Casa de Criadores. A marca cria uma coleção de une moda e música através de cores vibrantes e estampas psicodélicas ou quase interplanetárias
Os traçados
Destaque para o trabalho de trançados indígenas da Nalimo.
O discurso
Dayana Molina, fundadora e diretora criativa da Nalimo, encerra a noite com discurso crítico aos altos níveis de invasões e desmatamentos que assolam as terras indígenas.