Foto: Andy Buchanan/Getty Images

Por Hannah Thompson, publicado originalmente em HARPER’S Bazaar UK

Esta semana marca a última aventura da Dior no universo dos documentários, já que a marca de luxo francesa apresenta “Dior in Scotland”, um filme que retrata a jornada colaborativa que culminou na coleção de cruise 2025 criada por Maria Grazia Chiuri. O projeto explora as influências do legado escocês, do tradicional tartan às heranças reais, atravessando a paisagem acidentada e deslumbrante do país para revelar a profunda conexão entre a moda e o cenário cultural da Escócia.

O resultado é uma verdadeira obra-prima de storytelling. O documentário revela as complexidades de criar uma coleção de luxo, com o objetivo de celebrar de forma autêntica a rica tapeçaria de um país impregnado de história e tradição.

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O filme nos oferece uma visão íntima do processo criativo de Chiuri, acompanhando sua visita inicial aos arquivos da Dior, onde encontrou suas primeiras inspirações, até o deslumbrante interior da Escócia, onde vivenciou as tradições entrelaçadas da ancestralidade e da arte que permanecem centrais na cultura local.

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Chiuri mergulhou na criação das peças, colaborando com artesãos raros, como os de Harris Tweed Hebrides e Johnstons of Elgin, que aperfeiçoaram esses ofícios herdados usando métodos tradicionais. O documentário também nos oferece um vislumbre pessoal do trabalho da artista Pollyanna Johnson e da fundadora da Le Kilt, Samantha McCoach, cujas peças clássicas combinam a herança escocesa com a moda contemporânea.

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Ambientada nos jardins paisagísticos de Drummond Castle, a coleção Cruise 2025 da Dior ganhou uma energia fantástica, quase mágica, sem dúvida inspirada na paisagem ao redor, que continua impregnada de mitologia. No filme, o foco não está nas fadas e no folclore, mas nas preciosas tradições transmitidas através das gerações na forma de têxteis tradicionais.