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Por Luigi Torre

“Sofisticada, mas divertida”. Assim foi como Massimo Giorgetti definiu a Pucci sob sua direção criativa. E suas palavras não podiam ser mais precisas. Após sete anos sob comando de Peter Dundas, a histórica casa florentina deixa os salões de festas de e chega às ruas. Em outras palavras, saem as referências aristocráticas e entram fresquíssimas ideias de um luxo jovem, cool, nada ostentoso e 100% ao estilo de rua. Bem como pede a moda de agora (pense em Gucci e Saint Laurent, duas marcas polêmicas, mas com vendas nas alturas). É que Massimo ganhou fama na moda justamente por essa conexão pop e digital. Em sua própria marca, criou uma forte conexão com seus consumidores por meio da música e redes sociais. Agora, parece trilhar caminho semelhante, mas num patamar mais elevado.

Na passarela, nada das óbvias estampas psicodélicas. Em vez disso, prints marítimos dos anos 1950, às vezes transformados em patches e bordados sobre vestidos e blusas de seda levíssimas, quase invisíveis de tão delicadas (tendência recorrente na estação). Saias mídi, calças fluidas e de cintura desabada, tudo caindo despretensiosamente sobre o corpo, como manda a onda 90’s do momento. E tudo numa excêntrica combinação de materiais como seda, lurex, lamê e tecidos de alfaiataria.

Os acessórios também ganham nova vida. São modelos clássicos-pop, como as bolas geométricas e rasteiras com pérolas, franjas de couro, marabous e peles.

Bazaar ama e aposta que será hit!