
Foto: Reprodução/Instagram/@simonebellotti
A temporada de desfiles internacionais não marca apenas o retorno de grandes nomes, mas também a estreia de novos diretores criativos em casas icônicas. Um dos destaques deste momento é Simone Bellotti, que assume a direção criativa da Jil Sander após a saída de Luke e Lucie Meier, que ocuparam o cargo por sete anos.
Quem é Simone Bellotti?
Nascido em Monza em 1978, Bellotti traz consigo mais de 20 anos de experiência no mundo da moda, marcada por colaborações com alguns dos principais estilistas contemporâneos. Discreto e de perfil low-profile, Bellotti construiu uma trajetória sólida ao longo, passando por Bottega Veneta, Dolce & Gabbana até chegar na Gucci, onde trabalhou por 15 anos sob as visões de Frida Giannini e Alessandro Michele. Em outubro de 2022, foi recrutado silenciosamente para a Bally, tornando-se diretor de criação em maio de 2023, após a saída de Rhuigi Villaseñor. Sua estreia no comando da marca aconteceu na temporada Verão 2024 em Milão, recebendo elogios da crítica pela capacidade de atualizar a tradição da casa suíça com uma elegância sutil e contemporânea.

Foto: Reprodução/Instagram/@jilsander
Por que Jil Sander?
Com mais de 170 anos de história, a Bally trouxe a Bellotti a experiência de trabalhar com legado e modernidade. Essa habilidade é agora transportada para a Jil Sander, fundada em 1968 e reconhecida por seu minimalismo refinado, inovação e sofisticação. A escolha foi celebrada por Renzo Rosso, presidente do OTB Group (detentor da marca desde 2021), que destacou a “visão estratégica e talento singular” de Bellotti como essenciais para o futuro da etiqueta.
O que esperar dessa estreia?
Enquanto a Bally lhe permitiu experimentar um “boca a boca fashion” que reacendeu o interesse da indústria, na Jil Sander a expectativa é de que Bellotti explore os códigos de pureza estética, precisão no corte e modernidade atemporal que consagraram a marca. A estreia de Bellotti promete ser um dos momentos mais observados desta temporada de moda, não apenas pela mudança de comando, mas pela expectativa em torno de como ele imprimirá sua visão pessoal em um dos pilares do minimalismo contemporâneo.