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Há um movimento de marcas nacionais que apostam na democratização da silhueta para além do discurso – potente na teoria, mas ainda longe da realidade. Mas o que significa quebrar padrões de fato? Para Eduardo Faci, Aline Guella e Veridiana Vergani, criadores da neomarca LINI, tem a ver com uma postura mais democrática e consciente. Tudo isso tendo como base a alfaiataria (que, aliás, reinou nas últimas semanas de moda do mundo todo), com referências estéticas vindas do retorno aos clássicos.
Pense em peças atemporais, múltiplas e contemporâneas com tecidos de qualidade e caimento impecável – e para todos os corpos, em uma grade de tamanhos raramente encontrados. A label, que começou a ser idealizada em agosto de 2022 e foi lançada oficialmente em abril deste ano, com um desfile no Hotel Rosewood, aposta também looks para além do urbano, com camisas, shorts, tops e saias de tecidos levinhos e super comfy. “A moda LINI é pensada para uma mulher que busca se vestir com conforto e segurança, com peças que atendem a uma rotina fragmentada, nas mais diversas versões de si mesma”, ressalta Aline Guella, diretora criativa da marca.
O Verão 2024 vem com um mix de clássico e contemporâneo: modelagens mais tradicionais e bem construídas aparecem não apenas em tecidos nobres, como o linho, mas também em versões com materiais inusitados, como telas e paetês. Recortes estratégicos, em tons suaves de turquesa e lilás e pontos vibrantes de rosa e laranja, garantem o clima mais leve e delicado da collection.
A marca também foca em ações que possam reduzir o impacto ambiental de suas criações. Tudo é feito com mão de obra 100% nacional e com uma equipe que está crescente em diversidade e inclusão. Com a estreia de seu e-commerce no dia 13 de setembro, a LINI, que iniciou seu trabalho no atacado, passa a vender seus produtos online.
