
Por Diogo Rufino Machado
Os norte-americanos tentam, mas o epicentro da moda sempre foi a Europa. O burburinho, o frisson e o glamour giram em torno de Madri, Milão e Londres.

Nova York sempre ali, atrás. Pelo menos tentava chegar ao ápice não fosse a debandada de nomes de prestígio que aconteceu nas últimas edições, inclusive da estrela Marc Jacobs. Sucessivas tentativas de reformulações e notícia boa para os americanos que amam moda. Alguns grandes nomes retornaram.
A semana de moda que acontecerá em setembro próximo, será finalizada com o Met Gala, que apresentará uma exposição sobre moda americana.

Os nomes que estavam se apresentando na Europa e retornaram ao calendário são: Moschino, Peter Dundas (que vai apresentar sua coleção para a Revolve), Altuzarra e Thom Browne. E tem também a Pyer Moss, de Kerby Jean-Raymond, que apresenta sua primeira coleção de alta-costura em Paris, e retorna a suas apresentações de ready-to-wear no evento em setembro.

Onze marcas participantes do evento passaram a fazer parte do novo “Fashion Alliance”. O que seria isso? Trata-se de uma aliança patrocinada pela IMG, que é a produtora da NYFW, para tentar levantar o evento mesmo porque ele andava bem caído.
A recuperação se faz necessária e, por isso, a empresa oferecerá estrutura para apresentação dessas onze marcas (Telfar, Rodarte, Proenza Schouler, Brandon Maxwell, Prabal Gurung, Sergio Hudson, Monse, Jason Wu, LaQuan Smith e Markarian) por três temporadas, ou seja, até 2022.

O CFDA não tem medido esforços para manter Nova York no topo e o retorno desses nomes bem como do Met Gala, com certeza, dará vida nova ao evento. E nós ficamos como? Ansiosíssimos por aqui.