Na última semana, Nova York foi tomada pela atmosfera da moda. Em mais uma edição da NYFW, renomados designers apresentaram suas novas coleções, em cenários que homenageavam a magnitude da Big Apple.
Conhecida por unir grandes nomes da moda norte-americana, como Michael Kors e Carolina Herrera, a designers mais experimentais, como Area e Luar, veja os destaques dos últimos dias:
Area
Como em um brinquedo de criança, a Area encheu sua passarela com centenas de olhos. Inspirados em desenhos animados dos anos 1920, as peças levaram grandes circunferências para as passarelas, representando a evolução das dinâmicas de audiência na era digital – em que estamos sempre olhando, apreciando e criticando.
Tory Burch
Celebrando 20 anos de sua marca homônima, Tory Burch levou suas criações para a New York Public Library com uma brincadeira com silhuetas e texturas. Além disso, a marca cria novos visuais com a mistura entre materiais refinados e uma aparência inacabada – como em vestidos femininos inspirados em toucas de banho. Entre os materiais usados, técnicas com franjas de tencel e pele de crocodilo falsa se destacam como alternativas para materiais convencionais.
Ludovic de Saint Sernin
Para esta temporada, Ludovic de Saint Sernin apresentou uma colaboração inédita com a Robert Mapplethorpe Foundation, que financia pesquisas médicas sobre o vírus do HIV. Inspirado no trabalho do fotógrafo que inspirou a criação da iniciativa, Ludovic levou para a passarela os temas polêmicos das imagens de Mapplethorpe, como a subcultura S&M de Nova York, nos anos 1970, e os corpos e flores que registrava nos anos 1980.
Proenza Schouler
Proenza Schouler é um bom exemplo de uma das principais tendências da NYFW: o foco nos pescoços. Golas altas, capuzes volumosos, leves estolas… as possibilidades de proteger e adornar a região são infinitas. Segundo a marca, as silhuetas tinham o objetivo de passar uma sensação de proteção, sem abrir mão de suavidade.
Khaite
Em seu inverno 2024, a Khaite faz um convite para olhar para dentro de si mesmo, em um exercício de autorreflexão em que abraçar a escuridão também tem seu lado positivo. Para isso, a marca apresentou suas criações em um lugar escuro, com uma passarela de espelhos e em que as silhuetas ganham forma conforme a iluminação.
Coach
Depois de celebrar seu 10º aniversário na direção criativa da Coach, Stuart Vevers tem um único desejo para seu trabalho: brincar com os códigos da marca. Sua coleção de Inverno 2024 apresenta o primeiro exercício desse desejo, já que o designer leva para a passarela a forma despretensiosa que os Gen Z adicionam peças de luxo ao seu guarda-roupa.
Carolina Herrera
Peplum, babados, ombreiras, saia evasê… Qual é a sua forma preferida de acrescentar volume às produções? Em sua coleção de Inverno 2024, a Carolina Herrera brincou com as possibilidades de fugir das silhuetas mais justas (ou as de acrescentar um contraponto a elas em um mesmo visual).
Michael Kors
Na passarela, uma releitura do estilo preppy, marca registrada da Tommy Hilfiger, combinado a um olhar mais moderno, esportivo e casual. Tons sóbrios e terrosos, com muitas malhas, trench coats e casacos para encarar o frio de NY contrastando com minissaias e bermudas de alfaiataria.




































