Maison Margiela – Foto: Divulgação

Nesta segunda-feira (07/07), diretamente da capital francesa, tem início mais uma temporada da Semana de Moda de Alta-Costura para a apresentação das coleções de outono/inverno 2026 de algumas das mais prestigiadas casas de moda do mundo.

Neste ano, o evento, que acontece até a próxima quinta-feira (10/07), será palco da despedida de Demna Gvasalia da Balenciaga, em sua última coleção pela maison antes de assumir o controle criativo da grife Gucci; um dos acontecimentos mais aguardados desta temporada.

Balenciaga – Foto: Divulgação

Com grandes expectativas para a estreia do criativo Matthieu Blazy, que assumirá a Chanel a partir de setembro, esta temporada contará com a última coleção assinada pelo time de design da maison.

Chanel – Foto: Divulgação

Outro grande destaque desta Semana de Moda fica por conta da estreia de Glenn Martens na prestigiada Maison Margiela, apresentando sua primeira coleção como diretor criativo após a saída de John Galliano, que esteve à frente das coleções desde 2014.

Maison Margiela – Foto: Divulgação

Não são apenas as estreias que chamam atenção nesta temporada, mas também a ausência de grandes nomes da moda mundial. Maisons como Dior, Valentino e Jean Paul Gaultier ficam de fora desta Semana de Moda de Alta-Costura.

O que é a Semana de Moda de Alta-Costura?

Apesar de fazer parte do circuito das Semanas de Moda que ocorrem nas principais capitais da moda mundial, a Semana de Alta-Costura se difere dos demais eventos que apresentam coleções conhecidas como ready-to-wear, que são pré-definidas, em tamanhos padronizados, produzidas em série e disponibilizadas diretamente nas lojas após o lançamento.

Quando falamos de Alta-Costura, fatores como coleções e peças feitas sob medida, com requinte altíssimo em materiais, processos artesanais e técnicas de confecção consideradas complexas, são decisivos para diferenciar as duas vertentes.

Além do processo de confecção, para que uma grife seja considerada ativa dentro da Alta-Costura, é necessário cumprir uma série de regras pré-determinadas pela Fédération de la Haute Couture et de la Mode. Entre elas estão: manter um ateliê em Paris com no mínimo 15 funcionários trabalhando em período integral; ter uma equipe formada por petites mains ou artesãos altamente especializados; adotar processos com técnicas manuais de altíssimo padrão técnico; além de apresentar, obrigatoriamente, duas coleções ao ano.