
Na semana de moda de Paris, além das coleções elegantes de grifes como Chanel e Yves Saint Laurent, existem os designers que surpreendem e apresentam arte na passarela. John Galliano para Margiela é um exemplo.
Mas existe outro estilista que rouba a atenção: Rick Owens usa e abusa do gótico glamouroso, pós-apocalíptico com uma mistura de grunge e, assim, se tornou um dos mais renomados profissionais da indústria. Neste domingo (18.11) o designer completa 56 anos, e a Bazaar conta um pouco de sua história para homenageá-lo.
Além da indumentária, Rick também possui uma linha de móveis e já publicou três livros: “L’Ai-Je Bien Descendu?”, em 2007; “Rick Owens”, em 2011; e “Rick Owens Furniture”, em 2017.
Depois de largar a faculdade de artes e design, Rick Owens fez um curso sobre padrões de estamparia em Los Angeles. Algum tempo depois, por necessidade, o estilista aceitou um emprego onde copiava estampas ilegalmente de designers famosos.
Em 1994 abriu sua própria marca, e só a vendia para Charles Gallay, um dos maiores varejistas de Los Angeles. Em 2001, o estilista concordou em expandir seus negócios e passou a distribuir suas peças em parceria com a Eo Bocci Associati, já que produzia na Itália.

O estilista alçou fama quando Kate Moss apareceu usando uma de suas jaquetas de couro, em abril de 2001.

Em 2002, Owens foi nomeado diretor criativo da Revillon, grife francesa fundada em 1723. No ritmo em que trabalhava, o estilista se mudou de Los Angeles para Paris e passou a apresentar suas criações na capital da moda. Ele permaneceu na label até 2007.

Hoje, o estilista trabalha em sua marca homônima, segue apresentando suas criações inusitadas na semana de moda de Paris.
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