Conner Ives compõe vestido com fones de ouvido | Foto: Reprodução / Instagram @tishweinstock

Não há mais nenhuma dúvida sobre a presença constante de aparelhos tecnológicos na atual sociedade. As telas e seus acessórios ditam o ritmo e comportamento da atualidade. A maior prova sobre a permanência desses itens é a inserção de novos produtos, com tamanhos, cores e estilos diferenciados. Nos últimos anos, os fones de ouvido ganharam versões sem fios e alguns celulares foram criados em tamanhos menores, como o Apple iPhone 13 Mini, que não é mais comercializado. A proposta de adquirir um aparelho mais compacto, menos chamativo e funcional, conquistou muitos apaixonados por tecnologia. Esse comportamento é algo bem em diferente do podemos observar na atualidade pós-pandemia.

Após a pandemia, houve um aceno para os aparelhos grandes, acessórios diferenciados, telas cada vez maiores e o resgate de aparelhos considerados vintages. Marcas como Apple, Samsung e Motorola investiram seus lançamentos em novidades que flertam com comportamento do consumidor atual. A marca criada por Steve Jobs criou celulares com telas maiores, nomeados como Pro Max. Sem contar a presença dos aparelhos com três câmeras, para não deixar nenhum registro passar em branco. A Samsung também investiu em telas grandes com o Galaxy S24 Ultra, seu último lançamento. Ainda, o Galaxy Z Flip5, com tela dobrável , conquistou os que gostam da nostalgia dos anos 2000. Flertando ainda com sentimentos de tempos passados, a Motorola investiu no razr, que além de dobrável ganhou uma versão com a cor do ano: Peach Fuzz. É claro, não há como esquecer também dos acessórios, como o AirPods Max, fone bem diferente dos sem fios que ficam acoplado nas orelhas. Eles conquistam bastante atenção. Ou até mesmo os relógios, que ganharam um novo modelo nomeado como Ultra, que possui uma caixa de titânio maior do que os modelos anteriormente lançados. Aqui, tamanho é documento.

Retomando a nostalgia, por mais que estamos lidando com itens extremamente tecnológicos, o resgate de aparelhos considerados por muitos como “lixo eletrônico” passou a ocorrer. Fones com fio, os primeiros modelos de câmeras digitais e ipods shuffle (aqui, usados até como presilhas de cabelo), além dos celulares dobráveis, passaram a compor o cotidiano de uma sociedade que cada vez mais investe em lançamentos que acompanham os tempos atuais. Para exaltar ainda mais esses aparelhos, ou melhor, acessórios praticamente acoplados nos corpos, surgiram outros acessórios: capinhas com corda que deixam o celular como uma bolsa ou até mesmo uma capinha que criada para sustentar um gloss, criado pela marca da Hailey Bieber.

Na passarela, marcas como Miu Miu fizeram uma collab com a Marshall, famosa empresa de amplificadores. Ou até mesmo a Conner Ives, que trouxe uma modelo desembaraçando um fone de ouvido com fio na passarela enquanto seu vestido ganhou fones bordados. Sem esquecer da Balenciaga, que na última semana de moda, apresentou acessórios como os brincos de fones de ouvido e as pulseiras douradas para celular. O último item que deve agitar ainda mais esse universo insaciável é os óculos de realidade virtual, como o Apple Vision Pro e o Ray-Ban Meta – que mais uma vez deve mudar mais uma vez o modo de uso desses tipos de aparelhos e influenciar até dos designers de óculos convencionas. Vamos acompanhar!