Emporio Armani – Foto: Getty Images

A morte de Giorgio Armani marcou o fim de uma era, mas também deixou viva a herança de seu olhar. A coleção apresentada foi a última desenhada por ele, fruto de um trabalho incansável até o fim e da assinatura inconfundível que definiu sua trajetória.

Partindo de silhuetas clássicas, a Emporio Armani segue para uma globetrotter: cosmopolita, elegante e atemporal. A influência asiática aparece em diversos momentos, como na gola neru de vários dos paletos impecáveis. Ainda: peças em linho, transparências, vestidos soltos e calças de corte volumosas e muito leves.

Essa figura feminina aposta na sofisticação discreta, em tons predominantemente neutros, equilibrando tradição e modernidade. Um guarda-roupa pensado para a mulher do mundo – e que mantém viva a elegância que Giorgio Armani soube eternizar.

No final, Silvana Armani, sobrinha de Giorgio e agora responsável pelo feminino da casa italiana, foi aplaudida em uma generalizada comoção.