Sophie Charlotte usa vestido Bottega Veneta, com sapatos Dolce & Gabbana e brincos Carlos Penna – Foto: Juliana Rocha, com styling de Renata Corrêa e beleza de Helder Rodrigues (Capa MGT)

Março, uma edição feita ao som de batuques, tem o desafio de não se deixar influenciar pela Sapucaí, porém, sem jamais perder o borogodó, mesmo quando escolhemos o minimalismo como fio condutor das matérias de moda e beleza.

Mas não só, com ares contemporâneos, o apartamento de Helena Lunardelli, que você confere na seção Fashionable, é uma das melhores traduções do estilo. Da arquitetura à moda, o minimal dos anos 1990, com mais ou menos twist, está de volta. As passarelas europeias que recém mostraram o inverno 2023, confirmam a tendência, entre, claro, muitas outras, inclusive, peludas, digamos. A polêmica em torno da fauna, ainda que fake, continua e, inovação, como aponta Alexandra Farah em Estilo, é a salvação. Couro de micélio, por exemplo, é uma das novidades.

Em tempos plurais, queremos tudo. Do mínimo ao máximo, do fake ao verdadeiro. Vide a coleção “Bird on a Pearl” da Tiffany & Co. É a primeira vez que o pássaro de diamantes, criado inicialmente como broche, é colocado em cima de uma pérola. Sem falar no colar de três voltas de pérolas naturais uniformes. Todas no mesmo tamanho, cor e peso, impressionante! Não fica atrás o colar Serpenti da Bulgari que envolve este texto, de ouro rosé com ônix e diamantes. O design icônico comemora 75 anos este ano.

Sophie Charlotte usa vestido look total Chanel – Foto: Juliana Rocha, com styling de Renata Corrêa e beleza de Helder Rodrigues (Capa MGT)

Impressionantes também são os perfis que escolhemos para rechear as páginas da revista que você lê agora. No mês da mulher, a capa vai para a atriz Sophie Charlotte, uma das mais destacadas da sua geração e que está no filme “Meu Nome é Gal”, com estreia prevista para setembro.

Luana Génot, fundadora e diretora executiva do Instituto Identidades do Brasil, fala de sua liderança à frente das questões identitárias em nosso At Work. Maria Marighela, neta do próprio, detalha como será seu trabalho à frente da Funarte e a importância de sua origem revolucionária no cargo que acaba de assumir.

Ainda, vale conhecer a poeta Lubi Prates, que ganha o mundo ao lançar a tradução de seu terceiro livro, “Um Corpo Negro”, na Suíça, Itália e Portugal. Um brinde a todas elas e a todas nós!