
Fernanda Lima | Foto: Bazaar Brasil
Multifacetada, Fernanda Lima, no início de sua carreira, ganhou destaque como modelo, desfilando para marcas de renome internacional. Ela posteriormente se aventurou na televisão, onde ganhou reconhecimento como apresentadora de programas de entretenimento e reality shows. Conhecida por sua versatilidade e carisma, ela passou por veículos como MTV Brasil, RedeTV! e Rede Globo. Ainda, a artista é figura constante pelo seu ativismo social e envolvimento em causas humanitárias. Em entrevista para a Bazaar, ela reflete sobre esse novo momento em sua vida e carreira, no auge dos seus 46 anos .
Passado rico
Após ter comandado grandes programas de entretenimento e reality shows e elaborados diversos personagens nas novelas, a atriz segue elaborando episódios da “Minha Viagem”, postado em seu Instagram. Realizada, ela reflete sobre seu passado, que influenciou e segue influenciando seu futuro. “As coisas acabam na hora que elas tem que acabar e do jeito que elas tem que acabar. Se elas deixarem saudade é porque foi um sucesso”, afirma. “Não gosto muito de voltar ao passado, tenho muito orgulho das coisas que fiz. Tive muita sorte de estar com pessoas antenadas que me deram oportunidades”, continua.
Em paz consigo mesma
Aos 46 anos, a atriz revela que depois de uma longa jornada está em paz consigo mesma. “Me considero uma pessoa generosa comigo. No passado, eram muitas exigências de mercado, de um sistema que vai nos consumindo. Quando você vê, está seguindo tendências que não tem nada a ver com a sua personalidade ou com a sua criação. Era mais exigente. Fui muito workaholic, no sentido de não me dar sossego, férias e descanso merecido porque tinha sempre que estar correndo atrás”, diz ela, mãe de João, Francisco e Maria Manoela. De qualquer forma, o amadurecimento não mudou a sua essência. “Sempre busquei a real, sendo boa ou ruim. Sempre fui muito transparente nesse sentido, expondo minha opinião, meu incômodo e minhas ideias”.
Engajada
Fernanda é conhecida não apenas por sua carreira profissional, mas também ela utiliza sua visibilidade para apoiar questões relacionadas à igualdade de gênero, direitos humanos e preservação do meio ambiente. “Sou uma canceriana sofredora. Sinto todas as dores do mundo, tenho bastante empatia e não consigo pensar em mim sem olhar para o outro, sem olhar ao meu redor”, diz ela. Para encontrar o equilibro e a paz, a artista gosta de ter seu refujo. “A natureza me dá um senso de identidade ao saber quem sou, onde estou e onde gosto de estar. Local onde me sinto inteira. E a arte complementa”.