Nesta quinta-feira (04.01), um dos filmes mais aguardados chega aos cinemas brasileiros: “Priscilla”, produção dirigida por Sofia Coppola e baseada na autobiografia de Priscilla Presley, “Elvis and Me”. O longa, que acompanha a vida da personagem interpretada por Cailee Spaeny do momento em que ela conhece Elvis Presley, aos 14 anos, ao nascimento da filha do casal, conta como a caracterização como aliada na missão de retratar as figuras notáveis.
Dos rabos de cavalo da adolescência ao delineado gatinho que virou sua assinatura, as escolhas de cabelo e maquiagem.
Jo-Ann MacNeil foi a responsável pelo departamento de maquiagem do filme. Para isso, a profissional, que já era uma grande fã de Elvis, pesquisou com profundidade o período que é retratado na produção, entre 1959 e 1972, e, ao lado de Cliona Furey, responsável pelo departamento de cabelos, categorizou os visuais em cinco diferentes looks, que ganharam nomes para serem encaixados com perfeição na trama.
“Basicamente, desde o começo, nós dividimos lookbooks, conceitos, materiais de pesquisa. Acho que trabalhamos juntas para complementar o visual um da outra e criar juntas um look completo que funcionasse para todas nós, mas que continuasse fiel à visão de Sofia”, contou Jo-Ann em entrevista à Harper’s Bazaar norte-americana.
A profissional conta que os cinco visuais foram nomeados “Young Germany” (“Jovem Alemanha”, em inglês), “Natural Glam”, “Baby Glam”, “Memphis Glam” e “Family Portrait” (“Retrato de Família”), em que Priscilla está mais bronzeada. “Não podíamos ir de ‘Memphis Glam’ ou ‘Baby Glam’ para o visual sun-kissed, não podíamos ir do bronzeado de volta para os outro. Então era muito importante no cronograma que isso tudo fosse feito no período de tempo que tínhamos”, explica.
Para chegar o mais perto possível da paleta de cores usada na época, a maquiadora apostou em produtos Chanel, Tom Ford e Charlotte Tilbury. Sobre a cena em que Cailee Spaeny faz o delineado gatinho icônico de Priscilla, Jo-Ann conta que a atriz sabia exatamente como fazer e que só precisaram de dois takes para ter a cena, já que ela treinou o visual como seu processo de pesquisa para interpretar a personagem.