Amy Winehouse – Foto: Peter Macdiarmid/Getty Images

Amy Winehouse completaria 41 anos de vida neste sábado (14.09) se estivesse viva. A cantora e compositora britânica, reconhecida por sua voz única e estilo musical que mesclava jazz, soul, R&B e blues, alcançou fama mundial com seu segundo álbum, “Back to Black” (2006), que trouxe sucessos como “Rehab” e lhe rendeu cinco prêmios Grammy. Além de seu talento musical, ela também se destacou pelo visual icônico, marcado por penteados volumosos e maquiagem marcante. Lutando contra problemas pessoais, Amy faleceu tragicamente aos 27 anos, em 23 de julho de 2011. No entanto, seu legado permanece vivo, influenciando gerações de diversas maneiras, seja na música, moda e até no cinema.

Primeiro álbum de jazz

O álbum de estreia de Amy Winehouse,”Frank” (2003), foi fortemente influenciado pelo jazz e recebeu elogios da crítica. Embora não tenha sido um sucesso comercial tão grande quanto “Back to Black, ele foi fundamental para mostrar seu talento vocal e habilidade como compositora.

Influências musicais diversas

Amy foi fortemente influenciada por jazz e soul, com artistas como Frank Sinatra, Sarah Vaughan, Dinah Washington e Thelonious Monk moldando seu estilo vocal único e suas composições. Além de ser fã de Tony Bennet, ídolo que anunciou a britânica como vencedora da melhor gravação do ano no Grammy de 2006.

Sucesso estrondoso

Falando nele, seu segundo álbum, “Back to Black”, trouxe fama mundial. Ela ganhou cinco prêmios Grammy, incluindo o de “Melhor Artista Revelação” e “Gravação do Ano”. O álbum foi um marco por misturar elementos de soul, jazz e R&B com uma produção moderna. Desinteresse em ser famosa: Amy sempre se mostrou relutante com os holofotes e a fama. Em várias entrevistas, ela deixou claro que sua prioridade era a música, e não a vida de celebridade. Ela chegou a dizer que nunca se imaginava como uma “estrela do pop”.

Estilo único

O visual icônico de Amy, com seu penteado volumoso “beehive” e maquiagem com delineador grosso, foi inspirado nas cantoras dos anos 60, como as Ronettes. Esse estilo virou uma de suas marcas registradas e influenciou tendências da moda. Legado como ícone da moda: Além da música, Amy se tornou um ícone da moda, inspirando estilistas e fãs com seu visual retrô. Em 2010, ela colaborou com a marca Fred Perry para criar uma linha de roupas, que incluía peças com sua assinatura estilística, como camisas pólo e saias lápis.

No cinema

Amy foi tema de diversos projetos no cinema, destacando-se especialmente o documentário “Amy” (2015), dirigido por Asif Kapadia. Este documentário detalha a vida pessoal e profissional da cantora britânica, explorando sua carreira meteórica, seus desafios com a fama, suas lutas contra o vício e sua morte precoce. Aclamado pela crítica, “Amy” ganhou o Oscar de Melhor Documentário. Recentemente, o filme biográfico intitulado “Back to Black”, dirigido por Sam Taylor-Johnson, foi lançado. Protagonizado por Marisa Abela, que interpretou Amy, o projeto gerou polêmica já que teve um envolvimento de Mitch Winehouse, pai da cantora, no longa-metragem. Ele aprovou o roteiro, que altera alguns fatos da história da cantora, principalmente sobre seu relacionamento com o familiar.