Visibilidade trans: filmes, séries e livros para celebrar a data

Cena de “Pose” – Foto: Divulgação

Neste domingo (29.01), é celebrado o Dia da Visibilidade Trans, data que marca a luta por direitos iguais, respeito e representatividade de transexuais e travestis. A data foi instituída em 2004, como marco da manifestação de ativistas transgêneros no Congresso Nacional, ato a favor da campanha “Travesti e Respeito”.

O entretenimento e a literatura são ferramentas poderosas de representatividade, já que possibilita que a história de pessoas trans – e discussões mais densas – cheguem às casas de milhares de pessoas ao redor do mundo, iniciando discussões que nem sempre fazem parte da conversa de famílias.

Para marcar a data, a Bazaar selecionou obras que abordam o assunto de diferentes perspectivas e ajudam a quebrar estigmas:

“Pose”

Visibilidade trans: filmes, séries e livros para celebrar a data

Foto: Divulgação

Criada por Ryan MurphyPose ganhou destaque ao se tornar a série com maior número de atrizes e atores trans da história. Sua trama gira em torno da cultura ballroom entre os anos 80 e 90, e conta a história Blanca (Michaela Jaé Rodriguez), que decide abrir sua própria casa para abrigar jovens homossexuais e transexuais. A produção pode ser assistida no Star+.

“A Morte e Vida de Marsha P. Johnson”

Visibilidade trans: filmes, séries e livros para celebrar a data

Foto: Divulgação

O documentário apresenta o legado político de Marsha P. Johnson, estrela de TV norte-americana responsável por fundar, ao lado de Sylvia Rivera, a Street Transvestite Action Revolutionaries. Na produção, Victoria Cruz investiga a morte de Johnson, que foi encontrada morta, em 1992, caso registrado como suicídio. A produção pode ser assistida na Netflix.

“Laerte-se”

Visibilidade trans: filmes, séries e livros para celebrar a data

Foto: Divulgação

Também disponível no catálogo da Netflix, o longa-metragem conta a história de Laerte que, durante quase 60 anos, se expressava como homem até que assumiu ser transexual aos 57 anos. A obra emociona ao compartilhar a jornada única da artista brasileira sobre o que é, de fato, ser uma mulher.

“Manhãs de Setembro”

Visibilidade trans: filmes, séries e livros para celebrar a data

Foto: Divulgação

Protagonizada pela cantora Liniker, a produção original da Amazon Prime Video conta a história de Cassandra, mulher trans que descobre ter um filho pré-adolescente.  A obra levanta reflexões sobre como alguns aspectos da vida, como amor e maternidade, são também construções.

“Ariel – A Travessia de um Príncipe Trans e Quilombola”

Visibilidade trans: filmes, séries e livros para celebrar a data

Foto: Divulgação

Com trama voltada para o público infantil e adulto, “Ariel – a travessia de um príncipe trans e quilombola”, escrito por Jared Amarante, conta a história de um menino transexual que, mergulhado em seu mundo, é levado a percorrer sua ancestralidade no Quilombocéu. A obra percorre assuntos como a transição de Ariel, transfobia familiar e racismo.

“Olhares de Claudia Wonder: Crônicas e Outras Histórias”

Visibilidade trans: filmes, séries e livros para celebrar a data

Foto: Divulgação

A obra de Claudia Wonder reúne textos, crônicas e histórias publicadas na mídia social. A compilação apresenta o multifacetado e fino olhar da atriz, cantora, militante, colunista e diva-trans-cult, revelando a sofisticada diversidade criativa e criadora de uma leitura de mundo sui generis e inédita no mercado editorial brasileiro.

“Vida Trans: a Coragem de Existir”

Visibilidade trans: filmes, séries e livros para celebrar a data

Foto: Divulgação

Nesta obra, Amara Moira (doutoranda em teoria e crítica literária e autora de “Se Eu Fosse Pura), João W. Nery (primeiro homem trans a ser operado no Brasil), Márcia Rocha (advogada que integra a Comissão de Diversidade Sexual da OAB-SP) e Tarso Brant (ator e modelo que ajudou Glória Perez na construção de um personagens trans para a novela “A Força do Querer”) narram o sentimento de inadequação, o período de transição de gênero, a liberdade e o preconceito ao reivindicarem as próprias existências.