
Foto: Ivan Erick, com direção criativa de Thiago Batista, arte por Felipe Rodrigues e styling de Bruno Uchoa
Larissa Manoela, nossa cover girl de maio, é a estrela do podcast “Garotas da Capa”, uma produção da Harper’s Bazaar Brasil. Em entrevista ao editor de cultura André Aloi, a atriz e cantora reflete sobre amizade, fala sobre sua estreia como protagonista na Globo, em “Além da Ilusão” (trama de época na faixa das seis da tarde), além de seu papel enquanto influenciadora – seja pelos projetos que empresta seu rosto ou nome, seja em campanhas que acredita. Afinal, são 45 milhões de pessoas que a seguem apenas no Instagram.
Em uma fase que vai de menina para mulher, a jovem falou sobre seu antigo medo de crescer e envelhecer. Houve um tempo em que gostaria de ser criança para sempre. “Queria que as minhas fases perdurassem. Criei muita expectativa em cima dos meus 18 anos, e entendi que dos 18 para os 21, as coisas mudaram e que eu não precisava – do dia pra noite – entender que tudo ia mudar. É um processo. A gente está se descobrindo dia após dia e não tem que temer pelo futuro e por envelhecer”, conta.
Abaixo, veja o Q&A do podcast, que está disponível nas plataformas de streaming. Apresentado por André Aloi, edição de Will Costa, a arte de capa é de Felipe Rodrigues.
Você tem alguma neura?
Eu sou muito perfeccionista. Sou aquela que gosta de entregar tudo perfeito e, às vezes, eu sofro de ver alguma coisa que poderia ter feito melhor. Mas tenho tentado não me cobrar tanto para não sofrer. Gosto de ter controle das coisas e quando isso sai, foco na terapia, respirar fundo, prática do yoga, exercício físico (risos).
Se você não fosse famosa por 24 horas, qual a coisa que você faria?
Eu me jogaria em uma pipoca de carnaval. Em um superbloco, em Salvador, que eu já soube que é muito incrível.
E qual seu filme da Disney favorito? Tem alguma princesa que adoraria ter dublado?
“Divertida Mente”. Amo esse filme e eu acabo brincando que, na minha construção de personagem, os meus “divertida mentes” ficam bastante confusos. Gostaria de ter dublado a Rapunzel, de “Enrolados”. Ela é nitidamente o tipo de princesa que eu sou um pouco, sabe? Moleca, divertida… Razão e emoção.
Se pudesse mandar uma cápsula do tempo com uma carta para a Larissa de 10 anos atrás, qual seria a principal mensagem desse texto?
Continue acreditando onde deseja chegar. E diria: você vai chegar, não vai ser fácil. Você vai ter que prezar por aquilo que você mais ama, deixar sempre seu coração batendo forte, porque é isso que você sempre acreditou e não desista dos seus sonhos. Porque, por mais difícil que seja, você vai chegar lá. Elevando sempre seus pensamentos e sua energia positiva, depositando muito amor no seu ofício e nas suas vontades.
Você tem algum hobby que ninguém saiba?
Gosto muito de trabalhos manuais, sou muito caprichosa e tenho cuidado com as minhas coisas, com o que me pertence. Na pandemia, consegui exercer algo que adoro fazer, que são scrapbooks. Pego muitas imagens, figuras, recortes, uso esse processo para o meu desenvolvimento criativo, para personagens, onde eu consigo estabelecer elementos e figuras, imagens, e essa memória fotográfica na construção deles.
Você cozinha alguma coisa ou tudo é delivery? Qual o prato campeão do seu app de comida?
Algumas coisas eu consigo fazer, mas sou meio estabanada nesse lugar de ter que tomar cuidado com o fogo ou ficar atenta para não queimar (a comida)… O meu pai, que é a pessoa que mais manja disso, acabou me dando umas aulinhas na pandemia. Nos próximos anos, tenho planos de morar sozinha. Então, preciso me virar. Sou muito fã de comida japonesa, adoro pedir no delivery. Quando quero um aconchego, assistir minha Netflix ou ouvir uma música melancólica e poder afundar as minhas amarguras, é sopa.