Para comemorar o ano do couro exótico na Louis Vuitton, a maison traz ao Brasil 40 produtos, entre bolsas, clutches e carteiras, nunca vistos na América do Sul.
A marca armou um brunch, em São Paulo, para apresentar as novidades e o ponto alto do evento foi a presença do artesão francês Jacques Royer, que trabalha há 40 anos com couro e está há 16 na Louis Vuitton.
Monsieur Royer deu uma aula sobre a construção da “Petite Malle”, bolsa-ícone de Nicolas Ghesquière, com couro de crocodilo. A bolsa é feita do começo ao fim por um único artesão, consome 35 horas de trabalho manual e leva 120 peças.
Uma curiosidade chamou a atenção dos convidados: Jacques Royer mostrou que, para conseguir o brilho no couro de crocodilo, nada de verniz. O efeito é obtido com polimento feito com pedra ametista.

Maleta do artesão: para polir a bolsa uma seleção de ferramentas com ágatas na ponta para dar brilho insano às peças – Foto: Divulgação
“O mais incrível é que cada artesão se relaciona com o produto emocionalmente. A marca identifica isso e cada um fica responsável por fazer o que gosta, muitas vezes não querem fazer outra peça. É uma relação de amor mesmo”, conta Alexandre Frota, CEO da Louis Vuitton para a América do Sul.
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