Com alguns dos mais requintados hotéis do oriente, Israel começa a chamar atenção dos casais em lua de mel, principalmente aqueles que buscam roteiros religiosos. Alguns possuem suítes super especiais que recebem de celebridades a presidentes do mundo todo.

Hotel Mamilla, imponente e luxuoso em Israel.

Hotel Mamilla, imponente e luxuoso no Oriente.

Bazaar seleciona aqui quatro endereços para entrar no clima da região:

Hotel The Setai. Foto: Assaf Pinchuk.

Hotel The Setai. Foto: Assaf Pinchuk.

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Hotel The Setai

Exatamente ali, aponta um simpático morador de Tel Aviv ao se referir ao The Setai, um dos mais novos endereços de luxo da vibrante cidade litorânea de Israel. A resposta atendia a minha curiosidade em saber onde começava exatamente a impressionante Jaffa, uma das cidades mais antigas da Terra, com pelo menos 3.600 anos.

Hotel The Setai. Foto: Assaf Pinchuk.

Hotel The Setai. Foto: Assaf Pinchuk.

Desde de 1950 ela tornou-se um bairro de Tel Aviv. O requintado The Setai abriu suas portas meses atrás, justamente no epicentro entre a ancestral cidade e uma das áreas mais cosmopolitas desse canto oriental do Mediterrâneo.

Trata-se de um dos mais novos integrantes da Leading Hotel of the World (LHW), que traz em seu portfólio algumas das mais sofisticadas acomodações do planeta.

Ao lado da pequena praça da Torre do Relógio, o edifício da propriedade fascina. O projeto foi elaborado em um cenário onde, no século 13, funcionava um presídio e uma delegacia, do tempo do império Otomano. Impressiona a preservação de paredes com quase 700 anos de história, harmonizadas com estruturas restauradas e com as áreas novas da propriedade.

As 120 acomodações espalham-se entre cinco pequenos edifícios, sustentadas por pedras brancas originais da antiga fortaleza. Elas disputam espaço com detalhes em mármore e propostas de design modernos como na suíte presidencial, de 400 metros quadrados de vista soberba para as praias de Tel Aviv e de parte do antigo porto de Jaffa.

Hotel The Setai. Foto: Assaf Pinchuk.

Hotel The Setai. Foto: Assaf Pinchuk.

Os hóspedes também podem apreciar o dourado skyline da descolada piscina de fundo infinito, local ideal para assistir ao pôr do sol do Mediterrâneo. Já o spa se destaca pela experiência de poder provar o tradicional banho turco em um Hamman centenário, restaurado pelo o hotel.

O que fazer em Tel Aviv

Segura e aberta para o ocidente, Tel Aviv é famosa por bares e baladas descoladas. Uma das regiões de boemia, fica a três minutos de caminhada do The Setai na pitoresca área do Flea Market, ou Mercado das Pulgas. A ordem por lá é se perder entre as centenas de pequenas lojas durante o dia e aproveitar a noitada, com ampla oferta de bares autênticos como o Shaffa Bar, com música ao vivo e ótimos coquetéis exclusivos.

Hotel The Setai. Foto: Assaf Pinchuk.

Hotel The Setai. Foto: Assaf Pinchuk.

The American Colony

Mais 10 minutos a pé e chega-se a o bairro vizinho chamado de The American Colony, onde dois meses atrás uma pequena propriedade colonial, com mais de 150 anos de historia, foi reaberta com a missão de se tornar o principal hotel boutique da cidade.

Hotel The Setai. Foto: Assaf Pinchuk.

Hotel The Setai. Foto: Assaf Pinchuk.

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Hotel The Drisco

O The Drisco já nasce membro do portfólio da LWH, ofertando 40 quartos e quatro suítes, todos com banheiros em mármore carraca, frutos de um projeto de restauração que levou mais de 10 anos e superou US$ 25 milhões em investimentos.

Hotel The Drisco. Foto: Assaf Pinchuk.

Hotel The Drisco. Foto: Assaf Pinchuk.

“É um empreendimento que vem de encontro com o perfil do que é Tel Aviv hoje, uma cidade moderna, mas que também quer valorizar suas raízes e sua identidade cultural riquíssima”, conta Avi Zak, um dos proprietários, enquanto mostra detalhes do que foi a restauração do prédio.

O projeto

O edifício começou a ser erguido em 1866 pelos os americanos John e George Drisco, no projeto do Jerusalém Hotel, que viria a ostentar, por décadas, a fama de o mais prestigiado da região. Já em 1958, o local se transformou no ministério da educação do governo britânico, até ser abandonado no início da década de 70.

Hotel The Drisco. Foto: Assaf Pinchuk.

Hotel The Drisco. Foto: Assaf Pinchuk.

O renascimento teve seu start em 2006 com o delicado processo de restauração, finalizado apenas esse ano. Pinturas centenárias impressas nas paredes do pequeno lobby foram retocadas, uma a uma, em um trabalho minucioso feito por artistas.

Hotel The Drisco. Foto: Assaf Pinchuk.

Hotel The Drisco. Foto: Assaf Pinchuk.

As marcas do século 19 também chamam a atenção na experiência de poder jantar na sala do Sultão do restaurante Zada, preservada desde sua construção original, repleta de pinturas nas paredes. O menu é capitaneado pelo chef Shahar Bitton, que apresenta uma cozinha otomana contemporânea.

O bairro onde está o The Drisco tem sido apontado como uma área que deverá receber diversos investimentos nos próximos anos, com excitantes restaurantes, bares e opções de compras e entretenimento. Assim como o hotel, Tel Aviv mostra que sua vocação atual é a de surpreender e se abrir para o mundo moderno, sem deixar de lado as heranças culturais de uma região que já foi um dos lugares mais importantes do planeta.

Hotel The Drisco. Foto: Assaf Pinchuk.

Hotel The Drisco. Foto: Assaf Pinchuk.

Turismo em Jerusalém

Nome universal e uma cidade a ser conhecida. Mesmo com as complexas turbulências na Faixa Gaza – cerca de 80 km de distância – o turismo em Jerusalém segue seu ritmo normal e visitá-la é experiência singular.

Nenhum lugar no planeta reúne tamanha importância religiosa como a pequena Cidade Velha, de múltiplas facetas e fascínios, encurralada entre muros, em uma área de apenas um quilômetro quadrado. Ali, judaísmo, cristianismo e islamismo pulsam intensamente, sem violência e de forma respeitosa, um exemplo de tolerância extraordinário.

Hotel Mamilla

O hotel design Mamilla é o mais conectado fisicamente com a Cidade Velha. Seu edifício histórico fica apenas cinco minutos de agradável caminhada até o portão de Jaffa, uma das sete entradas para o pequeno caldeirão de fé milenar.

Hotel Mamilla. Foto: reprodução.

Hotel Mamilla. Foto: divulgação.

A arquitetura

A atmosfera do lobby dá a impressão de se tratar de uma propriedade recém inaugurada, escondendo com estilo seus quase 10 anos. Méritos do projeto de design dos renomados arquitetos Moshe Safdie e Piero Lissoni que imprimiram contemporaneidade em cada ambiente, sempre com senso histórico, presente no uso das famosas pedras de Jerusalém (calcário dolomita).

“Em cada espaço há fragrâncias distintas e o projeto de interiores expressa um tom ‘cool’ sem deixar de conectar o hóspede à historia milenar que nos cerca, poucos metros daqui”, conta Emanuel Rabbanian-Shapira, relações públicas do Mamilla.

Hotel Mamilla. Foto: reprodução.

Hotel Mamilla. Foto: divulgação.

Restaurantes renomados e SPA

São 194 quartos e cinco restaurantes todos com os preceitos da filosofia judaica Kosher – de produção e serviço do alimento. O mesmo conceito segue para os vinhos do chamado espaço Winery, onde hóspedes podem participar de degustações com opções de uma carta que traz 75 rótulos de 25 vinícolas israelenses.

Vale também provar da experiência do restaurante brasserie Roof Top, de vista soberba para a Cidade Velha. Já a gastronomia mediterrânea destaca-se no Happy Fish e o Mirrorbar, animado com DJ, é um dos mais cobiçados das noites de Jerusalém.

Hotel Mamilla. Foto: divulgação.

Hotel Mamilla. Foto: divulgação.

O premiadíssimo Akash Holistic Wellbeing Center é outro destaque do Mamilla. Conectado ao hotel por uma pequena ponte, o Spa tem diversos tratamentos signatures, entre eles, um dos mais requisitados, que propõem a experiência holística entre quatros elementos: água, fogo, ar e terra. Conta ainda com hamman, tratamento de Watsu e até uma interessante área de meditação guiada por computador.

Hotel King David, em Israel. Foto: divulgação.

Hotel das celebridades

E o hotel faz questão de ressaltar essa identidade. No imenso lobby, em meio a belíssimas colunas de quase 90 anos de história, longas passarelas no piso – como uma calçada da fama – trazem a assinatura de todos os presidentes americanos, russos, diversos reis e de estrelas como Madonna, Bono Vox e Elizabeth Taylor.

É uma verdadeira instituição, acostumada a receber comitivas com elevadíssimos índices de exigência e de segurança. Tornou-se palco de momentos marcantes como a assinatura do acordo de paz entre Egito, Jordânia e Israel.

São 233 quartos, metade deles com ampla vista da Cidade Velha. A suíte presidencial, de janelas blindadas, estende-se por 195 metros quadrados e a diária média fica ao redor de US$ 60 mil.

Hotel King David, Israel. Foto: divulgação.

Hotel King David, Israel. Foto: divulgação.

O King David faz um contra-ponto ao Mamilla, ambos repletos de predicados, mas de perfis completamente distintos. Ao lado destes dois cinco estrelas aos pés da Cidade Velha, encontra-se outra suntuosa e sofisticada propriedade que merece destaque, o David Citadel.

Sua identidade também preza pela sofisticação e alma contemporânea, na linha do Mamilla, já que ambos pertencem aos mesmos controladores.

Nem o mais aclamado profeta poderia imaginar que há dois mil anos, haveriam ultra luxuosos hotéis nos arredores da antiga Jerusalém. Um núcleo de fé e historia, cercado por propriedades idealizadas para valorizarem a experiência de seus hóspedes na visita a um dos lugares mais fascinantes da Terra.

Hotel King David, Israel. Foto: divulgação.

Hotel King David, Israel. Foto: divulgação.

Serviços

A Alitalia é uma das companhias com menor tempo de conexão na Europa – de aproximadamente duas horas – entre Roma e Jerusalém ou Tel Aviv. A aérea italiana acaba de inaugurar seu novo lounge ‘Casa Alitalia’, no Aeroporto Roma Fiumicino. Trata-se de um espaço de mil metros quadrados, com excelentes opções enogastronômicas. Passageiros viajando em classe executiva tem acesso automático. Entrada individual podem ser adquiridas por R$ 140.