Por Diana Motta
Entramos na Lua Nova de Sagitário dia 23 de novembro. Prepare-se para todos os presentes que esta época tem para oferecer! O regente deste mês, Júpiter, é o maior planeta do nosso sistema solar. Como tal, sua atração gravitacional afeta todo o nosso sistema solar. Então, um viva para Júpiter. Ele é o nosso melhor aliado no crescimento e expansão, e, além disso, Júpiter também rege todas as questões de fé.
A julgar pelos comentários de muitos seguidores, clientes e amigos, essas últimas semanas em Escorpião foram uma verdadeira montanha-russa! Agora é a hora de começar a colher os frutos do nosso árduo trabalho emocional.
Durante o mês de Sagitário a vibração é de dilatação, de exploração e de ir mais e além. Podemos durante esse ciclo traçar metas mais ambiciosas. Por que não abraçá-las? A vibração é de avanço. Essa é a energia que está agora no céu entre nós.
O livro cabalístico sobre astrologia “Sefer Yetzirá” explica que o signo de Sagitário foi criado pelas letras hebraicas Samech e Gimel. A letra Samech criou o signo de Sagitário e vem da frase “somech noflim” (apoiando os caídos). Se diz que o Criador disse à letra Samech para se posicionar após a letra Nun, que representa queda. Justamente para criar o suporte, o antídoto para as quedas. Por isso, a essência do signo de Sagitário é a de elevação de quedas. Sagitário é sobre despertar o otimismo, a esperança, e a confiança. É sobre se levantar das quedas que tivemos durante o ciclo de Escorpião.
O planeta Júpiter em hebraico é Tzedek. E está conectado com a raiz da palavra Tzedaká. O que é Tzedaká? Tzedaká é uma doação. E o que isso quer dizer? Quer dizer que o universo é generoso e que ele doa para nós durante o mês de Sagitário. Porém temos que saber tirar o melhor proveito disso.
O otimismo do Sagitário vem da crença que o universo é generoso. O que é uma pessoa que dá Tzadaká? É uma pessoa que faz doação, uma pessoa generosa. Então, o sagitariano sabe que o universo é generoso, que ele vai ajudá-lo, vai protegê-lo. Mas aí, de vez em quando, o sagitariano, às vezes, abusa disso. Mas se ele fizer um bom uso disso, sim, o universo é generoso. O Criador é bom, ele protege, ele ajuda.
Outra curiosidade é que no mês de Sagitário, segundo os cabalistas, nós nos conectamos com o poder de Chanuka, que é a festa das velas. Segundo a kabbalah existem aberturas cósmicas que ajudam a trazer energias da dimensão espiritual, que estão em seu estado potencial, para a realidade física. Dentro do ciclo de Sagitário existe uma abertura cósmica chamada Chanuka, que tem como propósito atrair a energia de milagres, esperança e redenção.
Nas escrituras cabalísticas de mais de três mil anos, está que no dia 25 de Kislev (Sagitário), deve-se iluminar as aldeias com velas. O costume na época, como não havia eletricidade, era no dia 25 de Kislev todas as casas acenderem velas, existia um conceito de todas as casas ficarem iluminadas. E a ideia era que a vela ficasse próxima a janela.
Mais para frente na história, um pouco depois de Jesus, no dia 25 de dezembro, as pessoas fazem a mesma coisa, com a mesma intenção. No calendário cabalístico, o dia 25 de Kislev este ano cai no dia 18 de dezembro, mas vamos acender as velas durante oito noites, e a última vela cai exatamente no dia do Natal. Não coincidentemente, pois há um sistema inteligente por trás de tudo. Os calendários estão interligados. Com a árvore de Natal, as luzes de Natal que iluminam e decoram as casas e as cidades, as velas de Chanuka simultaneamente serão acesas.
Na verdade, a origem energética das luzes, dos milagres, da generosidade e dos presentes de Natal, está conectada com os milagres de Chanuka. Os dois calendários, o gregoriano e o cabalístico, estão unidos. Isso é um sinal de uma energia de paz entre os povos. Mesmo que um calendário é judaico, o outro é cabalístico e o outro é cristão. Existe uma união. Isso é majoritariamente devido à energia de Júpiter. Na verdade, Júpiter que é Tzedek, caridade, representa a generosidade do universo. Ele doa, ele contribui. É bom nós mesmos também estarmos nesse estado com outras pessoas este mês. Com interações generosas, e vibrar nessa energia de milagres.
Diana Motta (@dika_astral), além de artista visual, é também astróloga cabalística. Começou seu estudo no Kabbalah Center de Nova York, cidade onde morou durante quatro anos para fazer pós-graduação na NYU em design e tecnologia. De volta ao Brasil, continuou seus estudos por aqui, onde trabalhou como intérprete e tradutora de cursos e palestras, além de traduzir livros e publicações do Kabbalah Centre, assim como a tradução do livro sagrado da Kabbalah, o Zohar, que ela lê em aramaico e hebraico. Formou-se como astróloga pela escola internacional Academy of Kabbalistic Astrology. Hoje atua como profissional na área, com atendimento personalizado de mapas astrais e acompanhamento individual, que inclui, entre outras coisas, interpretação de sonhos. Tudo pela perspectiva cabalística. Resultado de 13 anos de dedicação e comprometimento com o estudo contínuo dessa sabedoria milenar.