
A palavra-chave para este ano é individualidade, ou seja, identifique aquilo que se encaixa melhor a você. “Recentemente, foi realizado um estudo que comparou vários tipos de dietas, como a vegetariana, a de proteínas, a Mediterrânea e a de baixas calorias. O resultado foi que todas elas tinham basicamente o mesmo efeito, e a quantidade de quilos perdida dependia, principalmente, da aderência do paciente. Resumindo, o que vale é o afinco com que se segue a dieta”, explica o endocrinologista Maurício Hirata.
Uma das que mais vão ao encontro dessa proposta de individualização é a ayurvédica, que, embora exista há mais de 5 mil anos na Índia, ganhou um retorno triunfal, especialmente nas mídias sociais, nos últimos tempos (basta colocar a #ashwagandha, erva da medicina ayurvédica que promete reduzir a ansiedade e ajudar a perder peso, para surgirem milhões de posts com receitas de todos os tipos).
Ela prega que alimentos podem ser venenos ou remédios, dependendo de cada organismo. “O importante em qualquer tipo de dieta é que ela seja incorporada ao estilo de vida da pessoa e que seja possível de ser seguida mesmo nos fins de semana”, ensina o endocrinologista.
Aliás, diz Hirata, o grande segredo de qualquer regime é seguir o plano alimentar no sábado e no domingo, caso contrário, todo o esforço feito durante a semana vai por água abaixo. “Nossa vida não se resume ao verão, e a melhor época para fazer dieta é a vida inteira, porque nosso corpo é uma máquina de acumular calorias, e se não fizermos dieta nenhuma, o normal é um acúmulo de um quilo por ano de vida. Em dez anos, o resultado pode ser drástico.”
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