
Foto: Divulgação/Beats by Dr. Dre
Muita gente supõe que curtir e encontrar novas músicas é algo exclusivo da nova geração, mas, agora, existe agora um estudo científico para explicar por que nos tornamos menos interessados em ouvir novos sons à medida que envelhecemos.
O serviço de streaming de música Deezer realizou um estudo com 1.000 pessoas e descobriu que chegamos à “paralisia musical” quando atingimos 30 anos. A idade de pico para descobrir novas músicas é de 24, quando 75% dos entrevistados disseram que ouviram 10 ou mais faixas por semana; e 64% disseram que procuraram cinco novos artistas por mês.
Porém, a maioria com mais de 30 anos reluta em tentar novas músicas – e não foi devido a falta de interesse. Os fatores incluíram estar sobrecarregados pela quantidade de opções disponíveis (19%), ter um trabalho exigente (16%) e cuidar de crianças pequenas (11%).

Foto: Divulgação/Beats by Dr. Dre
No início de 2018, um estudo publicado no “New York Times” revelou que, se você estivesse no início da adolescência quando uma música fosse lançada, provavelmente ela ainda estaria na sua playlist favorita uma década depois.
O motivo? Os cérebros dos adolescentes estão sempre mudando e são mais sensíveis, de modo que as substâncias químicas que nos deixam felizes (dopamina, serotonina e oxitocina) são liberadas quando ouvimos nossas músicas favoritas. Isso significa que, se você encontrou aquela música que adora quando era adolescente, é mais provável que ainda a ame anos depois.
Outro estudo da revista “Memory and Cognition” apontou que a nostalgia desempenha um papel importante no motivo pelo qual ouvimos a mesma música durante anos. Ela é um meio poderoso de recordar memórias ou sentimentos antigos.
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