
Lee Alexander McQueen completaria 50 anos neste domingo (17.03) e, para lembrar e homenagear o ícone, Bazaar separou um pouco de sua história para entendermos o que o seu trabalho significou para a moda.
Em 1969 nascia um menino tímido, humilde, apaixonado por moda e com vontade de aprender. Lee saiu de Lewisham e foi para o centro de Londres, onde tudo estava acontecendo. Se tornou aprendiz de alfaiate e, ainda na adolescência, se mostrou melhor do que seus superiores. Se tornou então mestre na costura e conseguiu entrar em uma das mais relevantes escolas de moda, a Central Saint Martins.
Lee chamou a atenção de uma pessoa em particular que causava rebuliço na moda londrina: Isabella Delves Broughton, mais conhecida como Isabella Blow, foi editora de uma revista britânica e um ícone da moda internacional. Era musa do designer de chapéus Philip Treacy, e descobriu algumas outras pessoas que fizeram sucesso na época. Ao conhecer McQueen, Isabella o colocou no hot spot da moda, que por lá ficou. A relação dos dois era intensa e conturbada. Quando Blow se matou em 2007, foi o gatilho para que os sentimentos de Lee fossem atingidos.

A genialidade que atingiu a moda nos anos 1990 foi épica. Em um mesmo período de tempo, estilistas, modelos e até as bandas da década uniram suas características para criar o mood e o comportamento da época. Nascia o grunge, o punk – que teve origem nos anos 1980 – criava nichos entre os estilos e a criatividade estava em alta. John Galliano, Stella McCartney, Kate Moss e Naomi Campbell eram nomes que formavam o mundo fashion. E Alexander McQueen estava no topo desta lista.
Depois de criar sua marca homônima e firmar seu nome e sua identidade na indústria fashion, aconteceu o que Lee nunca imaginou: em 1996 ele foi convidado a se tornar o costureiro da Givenchy. Sucedendo Galliano, McQueen seguiu na casa francesa por mais cinco anos, até que seu viés criativo foi demais para a alta-costura. O clássico do gênio incompreendido frequentemente atingia o estilista.

McQueen seguiu com sua marca e com sua criatividade. Mas o que ninguém sabia era que o britânico sofria de depressão, tinha problemas com drogas e cada vez mais, afundava em um buraco que não tinha saída. No dia 11 de fevereiro de 2010, após a morte de sua mãe, Alexander McQueen se suicidou em sua casa em Mayfar, Londres.
Seu legado está para sempre impregnado na moda. Sua marca é uma das maiores da atualidade, hoje comandada pela também britânica Sarah Burton, e segue lançando tendências, ao mesmo tempo que homenageia a cada coleção seu criador. Veja ao longo deste post algumas de suas criações:









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