Foto: Arquivo Harper’s Bazaar

O termo “burnout” se tornou muito popular durante a pandemia para designar um estado mental de cansaço extremo. Mas você sabia que a pele também pode sofrer deste mal? Segundo o dermatologista Alessandro Alarcão – membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e sócio efetivo e conselheiro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD) -, ele acontece quando a pele sofre, assim como o cérebro, estresse, ansiedade e outras questões emocionais. “Sendo assim, a pele pode realmente ficar mais sensível, com um aspecto mais ressecado, mais fina e até mesmo avermelhada após sua higienização”, aponta o especialista.

O processo de envelhecimento pode acelerar a produção de antioxidantes e substâncias que reagem com a pele, diminuindo a produção de fibras de colágeno e elastina, acelerando o envelhecimento precoce.

Como prevenir?

Por meio do cuidado diário, do corpo como um todo. É fundamental uma boa higiene do sono (em média de 7 a 9 horas), hidratar o organismo ingerindo bastante água e por meio de uma alimentação balanceada. Neste caso, invista em alimentos como cenoura (rica em vitamina C, ajuda a reduzir a acne), peixes (fontes de vitamina B12, aliada na reparação das células), assim como os sucos in natura.

Não se pode esquecer dos cuidados da rotina de skincare diários, tendo como o principal aliado o protetor solar, assim como higienizador e hidratante para complementar. Utilize somente cosméticos apropriados para o seu tipo de pele, indicado por seu dermatologista.

Como reduzir os danos já causados pelo estresse?

Caso a pele já esteja sofrendo com altos níveis de estresse, o ideal é recorrer às alternativas com ativos tecnológicos, a exemplo do dos CBD-like (mimetizam os efeitos calmantes do canabidiol) e os neurocosméticos (trabalham a conexão pele-mente, a fim de equilibrá-las em conjunto).

É indicado também não deixar de lado as rotinas básicas de skincare, investindo em hidratantes, antioxidantes e produtos capazes de oferecer uma pele mais iluminada.