Por Cibele Maciet e Giulia Federighi
Os desfiles da Dior são sempre muito aguardados nas semanas de moda. Para a coleção de alta-costura verão 2020, mais uma vez Maria Grazia Chiuri escolheu uma artista interessante, a norte-americana ativista e feminista Judy Chicago, de 80 anos. Judy tinha criado um projeto criado nos anos 1970, o “The Female Divine”, mas nunca tinha o realizado, a imensa instalação montada nos jardins do Museu Rodin para o desfile.
Dentro da obra, cartazes bordados com frases de impacto criaram o ambiente propício para vestidos “colonne” fluidos, com franjas douradas, vestidos inspirados em camisas em mousseline, o famoso tailleur Bar – aqui em tranças douradas, em jacquard pied de poule, com efeito “plumetis”: uma profusão de looks delicados e fortes. Setenta e sete looks destinados a uma mulher forte, mas sem perder a ternura. Bravo!
Veja abaixo as 10 coisas que amamos do show:
O blazer
O blazer marcou forte presença no desfile alta-costura de verão 2020 2020 da Dior. Com direito a tecidos de alfaiataria texturizados e muitas amarrações, a tendência chega com força na temporada de moda.
O plissado
O plissado voltou para ficar. A técnica de dobradura sob o tecido traz uma clássica leveza para o visual, ainda mais quando combinado às diversas outras formas de amarrações na mesma vestimenta, criando um movimento especial para a peça.
A silhueta
A maison é mundialmente conhecida pelas suas diversas silhuetas de sucesso. Seja na “Ligne Verticale” – ou “Long Line” – a cintura marcada está fortemente presente em toda trajetória da marca.
Transparência
Com tecidos suaves que trazem um ar mais revelador ao corpo da modelo, a transparência aparece na medida certa e vem com um ar elegante e sem exageros. Os vestidos são usados com hotpants e top na mesma cor da peça.
O all-white
Com o tema “What if Woman Ruled the World?” o tecido claro traz um ar de serenidade e quase que uma pureza para o look. A clássica chemise ganha um novo twist pelas mãos de Maria Grazia.
Mix and Match
Com uma quebra na brusca variação de tecido, um complementa o outro. A renda traz uma leveza para o peso da alfaiataria, enquanto o metalizado traz brilho e glamour para a peça como um todo.
As franjas
Em peças 100% douradas, as franjas trazem um movimento e fluidez completamente modernos às peças que possuem um ar quase que histórico.
Os acessórios
A delicadeza das peças que adornavam as modelos é de se apaixonar, em formato de plantas nos pulsos, cinturas e colares. As folhagens em ouro são uma verdadeira obra de arte.
Busto coberto
Com um ar totalmente clássico, diversos modelos apresentaram um traço em comum: o busto coberto por completo ou parcialmente.
As cores
Com tecidos leves e com muito movimento, as cores vibrantes marcaram presença no desfile. Com detalhes fluidos, as peças são a cara das festas de gala no verão.
Veja mais em vídeo:
Savoir-faire da maison:
Leia mais:
Seis vezes em que Shailene Woodley arrasou de Dior
Editorial: Silvia Braz passeia pelos jardins da Dior
Cinco vezes em que Nina Dobrev arrasou de Dior