Vencedor do Critic’s Choice Awards na categoria melhor figurino, “Meu Nome é Dolemite” tem guarda-roupa assinado pela expert Ruth E. Carter. Ela é responsável por uma das produções mais comentadas de 2018, “Pantera Negra”, que fez história no cinema mundial, e pelo qual ela ganhou o Oscar.
Ao grande prêmio de cinema, aliás, ela já havia sido indicada duas outras vezes: em 1993 por “Malcom X” e, em 1998, por “Amistad”.
O longa-metragem conta a história de um vendedor de discos em uma loja pequena e comediante de pouco sucesso chamado Rudy Ray Moore (Eddie Murphy), que vê sua vida mudar quando começa a ouvir as histórias das ruas para renovar seu repertório, inserindo piadas sujas e com palavrões.
Não demora muito para que ele muito imenso sucesso, migrando o sucesso nas casas de show para discos extremamente populares entre a população negra norte-americana. Mas ele sonha em ampliar seus horizontes e decide rodar por conta própria um filme estrelado por seu alter-ego Dolamite, um cafetão bom de briga que sabe lutar kung fu.
O que ele não imaginava era que fazer cinema fosse algo tão complicado quanto conseguir que seu filme seja exibido em circuito comercial.
Passada nos anos 1970, os looks de todos os personagens da trama são impecáveis. Um dos personagens com looks mais marcantes é Lady Reed, vivido por Da’Vine Joy Randolph. Ela é extremamente exubertante e usa brilhos a qualquer hora do dia.
O macacão amarelo com capa usado por ela também é pura elegância, e ganha um arremate de glamour com a corrente e flor gigante. Luxo!
Já Rudy é o próprio cafetão. Um dos seus looks mais marcantes é este acima: um terno estampado que é a cara da Gucci de hoje – ainda mais com a camisa de punho babado por baixo. Outra marca do personagem é nunca esquecer os acessórios: bengala, chapéu, lenço e flor.
Um dos hits dos anos 1970 foi a camisa branca com babados frontais, e claro que o comediante tem uma porção delas, para usar com calça e colete de alfaiataria – ambos da mesma cor.
Aliás, o colete é peça-chave do closet de vários personagens – acima, ele é usado com camisa aberta por baixo e corrente de ouro – mas cafetão, impossível.
E o tecido sintético ganhou seu boom nos anos 70. Quem não se lembra da camisa listrada em diferentes tons de marrom que ganhou a moda mundial?
Microshorts e tops cropped eram peças que não podiam faltar nos looks femininos – e isso também reina até hoje!
Para fechar, o patchwork em jeans, que hoje fez um retorno e tanto à moda. Outro detalhe daquela década que está de volta: a boina.
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