
O ano de 2018 foi cheio de surpresas e mudanças para a indústria da moda. Todo tipo de babado aconteceu: estilistas entrando e saindo de marcas, grandes grupos comprando labels e até mudança em logos tradicionais foram notícia. Mudanças importantes e pontuais para o mundo fashion.
A moda está em uma fase que pede por frescor. Essas transições foram necessárias para garantir um futuro inovador. Bazaar amou as novidades e espera por um 2019 ainda mais agitado.
Veja a seguir e relembre as maiores mudanças de 2018:
Riccardo Tisci na Burberry

Em março deste ano, Riccardo Tisci foi anunciado como diretor criativo da Burberry. Após 12 anos na Givenchy – entre 2005 2 2017 – a responsabilidade de continuar o trabalho impecável de Christopher Bailey já resultou em algumas grandes mudanças para a marca tradicional inglesa.
O couturier voltou a ser estilista e mudou o logo da label inglesa. Ele também criou uma nova estampa para o rosto da marca. E seu primeiro desfile em setembro na casa carregou alguns traços de seu estilo de criação, sem apagar o tradicional da Burberry.
Balmain volta para alta-costura

Olivier Rousteing fez a Balmain crescer em 2018. O estilista, graças às suas coleções impecáveis e extremamente glamourosas, proporcionou a volta da label francesa à alta-costura. A grife desfilará em janeiro do ano que vem, ao lado de marcas como Chanel e Yves Saint Laurent. E, depois de 70 anos, o agora couturier mudou o logo da maison.
Lutz Huelle na Delpozo

No início de dezembro, a Delpozo confirmou a contratação de Lutz Huelle como novo diretor criativo da marca. Ele substitui Josep Font, que deixou a casa em setembro passado. A entrada de um designer não tão conhecido no mundo da moda reflete uma necessidade de mudança no meio.
Desta forma, a label proporciona uma nova visão da indústria em sua criações, adicionando frescor à marca.
Versace agora pertence a Michael Kors

Foi batido o martelo em setembro: o grupo Michael Kors anunciou que comprou a Versace por US$ 2,1 bilhões (cerca de R$ 8,6 bilhões). A mudança de ações da grife italiana para a norte-americana será concluída até o final de 2019, e ainda não se sabe por quanto tempo Donatela Versace continuará à frente da direção criativa da label.
Jean-Charles de Castelbajac na Benetton

A italiana Benetton apontou em outubro Jean-Charles de Castelbajac como novo diretor criativo da label. Sua primeira coleção oficial será apenas no verão 2020, mas o estilista já mostrará alguns designs para o outono 2019.
Hedi Slimane na Celine

Hedi Slimane foi nomeado diretor artístico, criativo e de imagem da Celine em fevereiro de 2018, substituindo Phoebe Philo. A primeira peça vista em público do estilista foi usada por Lady Gaga: com exclusividade, a cantora passeou por Paris usando a primeira bolsa feita pelo designer para grife francesa.
Virgil Abloah na Louis Vuitton

Em março, a Louis Vuitton anunciou que o novo diretor criativo da linha masculina da label seria Virgil Abloah. Com uma estreia impecável na passarela, o estilista ainda promete no mundo da moda.
Daniel Lee na Bottega Veneta

Daniel Lee foi anunciado em junho como diretor criativo da Bottega Veneta, estreando no cargo no dia 1º de julho. Lee é britânico, tem 32 anos e estava à frente do ready-to-wear da Celine. Ele já trabalhou na Maison Margiela, Balenciaga e Donna Karan. O estilista assumiu o lugar de Tomas Maiser, que estava há 17 anos na grife.
Louise Trotter na Lacoste

Empoderamento feminino em pauta: a Lacoste anunciou em outubro que escolheu a britânica Louise Trotter como nova estilista da grife. É a primeira vez que uma mulher assume a direção criativa da marca do crocodilo em 85 anos de história. Louise substitui o português Felipe Oliveira Baptista, que deixou o cargo em maio passado, depois de 8 anos no comandado do time de moda.
Grifes a favor do meio-ambiente

Nomes como Diane Von Furstenberg, Chanel, Coach e Versace anunciaram ao longo do ano que não usarão mais peles em suas criações. Também entraram no time da fake fur a Burberry, Versace, Giorgio Armani, Gucci e Givenchy. Vale lembrar que, para diferenciar uma pele de mentirinha de uma legítima, só mesmo com a prova de fogo: em contato com a chama, os pelos animais se queimam. As fibras sintéticas derretem. O momento pede uma reflexão sobre o uso de peles verdadeiras. Consciência limpa!
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